sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Horizontes perdidos

Pela felicidade de haverem manhãs tão metálicas de sol

E de ferirem tão vivamente as folhas próximas e as flores

E os muros, em amarelos e em brancuras energéticas,

Vêem-se horizontes muito perfeitamente, a certa altura,

Desde que nos elevamos um pouco, à ribanceira do vale:

Horizontes vivos! Vivos! Vêem-se detalhes de muito longe...

Mas aos poucos, de se formarem chuvas, vai anoitecendo

Este dia, nascido de sol... O calor excessivo da manhã

Já o orvalho evaporou; apagam-se em penumbras, os quintais...

E os horizontes são perdidos... perdidos horizontes... perdidos...

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