quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A vinha uma fraternidade morna hora anfitriã

Logo tudo indispos-se em relação à manhã

Ganhando vitrais descritos de limo e cor:

Brejos ancientes, nimbos, barbas gasas e trumenas.

Junto à velha fonte, uma armadilha d´água jorra,

E repentinamente ouvem-se, ouvem-se ouvindo-se,

A confusidade mater de infantes marmas e clorosas:

Encinas gastas, borbos rondos, líquidos anicéticos.

Deletrização rotípica em cima da pedra mais cavada,

Onde o pélago se esconde e carcomer as ondas,

Polvos de crispins alados; gélados cabelos d´agua viva:

Martins, tritões famigerados, ínclinos tubarões de forro e pó.

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ganhaste asas, meu bom amiguinho de toda hora?

é pra te ver melhor, onde estejas, germe da minh´alma,

se há de outra maneira que haver com o mar, o mar

centrado à mesa do jantar alado, as músicas que te tocam

fazem graça pequena de entornar as costas e soprar

p´r´o alto, todo o ar, em filigranas de som e ginetes

que percavalgam sonorosos anses pelo espaço...

///

Halos, halos, halos, halos, halos

criados

na súbita varanda assentada acima

do véu:

girândolas, comândoras, lolíngrinas

muares opremidos à planalta humidade

e juvenis amêndoas; clépidas folinhas...

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